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INFOVIR XPTO 01.05
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Penthouse - Uma ocupação temporária | A temporary occupation


Inauguração | opening  dia 15 de Janeiro, sábado, pelas 15 horas | January 15th, saturday, 3 P.M.

Encerramento | closing dia 12 de Fevereiro, sábado, pelas 15 horas | February 12th, saturday, 3 P.M.
Lançamento do catálogo e concerto @c (18 h) | catalogue release and @c concert


Rua de Ceuta, nº16 - 4º, 5º e 6º andares, Porto, Portugal

Artistas | Artists

Cristina Mateus
Inês Pais
Fernando José Pereira
Paulo Mendes
Miguel Soares
Susana Mendes Silva
Miguel Palma
João Pedro Vale
Miguel Leal
Pedro Tudela
+
Miguel Carvalhais



O cartaz/convite pode ser descarregado em formato pdf no seguinte endereço | download the poster at:
http://www.virose.pt/hospedaria/penthouse/convite_cartaz.pdf


Apresentação

A exposição PENTHOUSE — uma ocupação temporária resulta da vontade de cruzar um conjunto de intervenções com um objecto arquitectónico singular escolhido para ser utilizado temporariamente pelos dez artistas participantes.
A exposição terá lugar num apartamento devoluto, situado na Rua de Ceuta, nº16 - 4º, 5º e 6º andares, na cidade do Porto e é organizada pelos artistas em colaboração com a Associação Virose (www.virose.pt). A exposição inaugurará no próximo dia 15 de Janeiro, sábado, pelas 15 horas.
No dia 12 de Fevereiro, às 15 horas, será realizada uma sessão de encerramento da exposição com o lançamento de um livro que documentará a exposição e que incluirá um pequeno ensaio critico sobre a arquitectura do edifício. Nesse dia terá também lugar um concerto do colectivo @c (18 h).
Os artistas participantes na exposição são: Cristina Mateus, Inês Pais, Fernando José Pereira, Paulo Mendes, Miguel Soares, Susana Mendes Silva, Miguel Palma, João Pedro Vale, Miguel Leal e Pedro Tudela.
O Design gráfico de todo o material associado à exposição é da responsabilidade de Miguel Carvalhais e o livro contará com as colaborações do arquitecto Rui Ramos, docente na Faculdade de Arquitectura da UP, e de Sandra Vieira Jürgens. Pretende-se, com esse livro, editar um objecto que possa prolongar e dar continuidade à exposição para lá do espaço do apartamento e do seu tempo limitado de duração. Espera-se que esse objecto possa também responder em termos experimentais à ideia central da exposição, que passa em boa medida pela primazia dada aos espaços que agora se ocupam.

Cada uma das intervenções presentes no apartamento articula-se de forma flexível como resposta a um programa cujo princípio é exactamente não ter programa, fugindo assim a qualquer grelha pré-existente e tendo como principal desejo cartografar a antiga habitação. Simultaneamente, pretende-se criar também um espaço de discussão em torno da própria noção de exposição colectiva e responder à necessidade sentida pelos artistas de gerirem em autonomia o momento e o lugar de exibição do seu trabalho, encontrando assim um espaço alternativo às modalidades impostas pelo museu ou pela galeria, por exemplo. Afirma-se, por isso mesmo, uma vontade ahierárquica em que cabe aos artistas fixar os modos de intervenção no espaço e as relações entre as diferentes peças, tendo como único foco aglutinador definido à partida a natureza do apartamento que alberga a exposição — localizado no topo de um edifício projectado no início dos anos 50 por Arménio Losa e Cassiano Barbosa, na rua de Ceuta, no Porto.

O edifício em que se situa o apartamento resulta de um programa misto, conjugando escritórios e habitação, e das difíceis e peculiares características — na forma e na implantação — do lote em que se encontra construído. O apartamento, que ocupa a totalidade dos três últimos pisos do edifício, foi encomendado como habitação pelo proprietário/promotor do empreendimento à época e as suas particularidades advêm também do tipo de interpretação, por parte de Arménio Losa e Cassiano Barbosa, de um programa marcadamente moderno e da sua conjugação com os desejos do cliente. O apartamento encontra-se hoje devoluto, à semelhança de grande parte do edificado do centro da cidade, e parece encimar um grande navio encalhado na paisagem que se abre a partir do terraço-convés do 6º andar do prédio…

Mais informação sobre o local da exposição em http://www.virose.pt/hospedaria/penthouse

Esta iniciativa tem os seguintes apoios:
Ministério da Cultura, através do Instituto das Artes;
Gerar - Gestão de Redes de Água e Resíduos, Lda;
Mimesis Editora;
Pedras & Pêssegos.
Círculo de Artes Plásticas de Coimbra


Presentation

CAPC- Círculo de Artes Plásticas Coimbra The exhibition PENTHOUSE — a temporary occupation results from the desire to combine a series of interventions with an singular architectural object chosen to be used temporarily by the ten participating artists.
Each of these interventions offers a flexible response to a programme the principle of which is precisely to have no programme, thus avoiding any pre-established framework and claiming as its main purpose the mapping of the former home. At the same time, an attempt is made to create a space for discussion of the very notion of ‘collective exhibition’ and to respond to the need felt by artists to independently manage the moments and places for the exhibition of their work, thus finding a space that is an alternative to the agenda imposed by the museum or the gallery, for example. For this same reason, an ahierarchical desire is asserted by which artists are responsible for establishing the forms of their intervention in the space and the relationships between the different pieces, the only focal point defined from the start being the nature of the apartment that houses the exhibition — situated at the top of a building designed in the early 1950s by the Portuguese architect Arménio Losa (with Cassiano Barbosa), on Rua de Ceuta, in Oporto.

The apartment building is the result of a mixed programme combining offices and housing and the difficult and peculiar features — in terms of its shape and layout — of the site on which it is built. The apartment, which occupies all the top three floors, was commissioned by the owner/promoter of the building at the time and its special characteristics result from the type of interpretation, by Arménio Losa, of a markedly modern design and its conjugation with the commission itself. The apartment is currently standing empty, like most of the buildings in the centre of the city, and appears to crown a great ship, stranded aground in the heart of the landscape that extends from the terrace-deck on the 6th floor...

More info about the apartment: http://www.virose.pt/hospedaria/penthouse

Supports:
Ministério da Cultura, através do Instituto das Artes;
Gerar - Gestão de Redes de Água e Resíduos, Lda;
Mimesis Editora;
Pedras & Pêssegos.
Círculo de Artes Plásticas de Coimbra
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